Ao contrário do que o título deste post possa sugerir, não pretendo comentar a necessidade de refletirmos sobre o quanto gastamos nesta época com almoços e jantares de confraternização ou as tantas quinquilharias que compramos nas lojas de R$ 1,99 a título de oferecer uma “lembrancinha” para os parentes e os colegas de trabalho, nem listar idéias de presentinhos artesanais que podem ser feitos com material reciclado ou sugerir itens de consumo ecologicamente corretos. Isso tudo foi dito ao longo do ano, ainda que talvez não tão exaustivamente quanto eu desejei que fosse. Minha intenção hoje é de lembrar outro aspecto que, na correria de providenciar as tais lembrancinhas e presentes, por vezes acabam esquecidos ou deixados para uma reflexão descompromissada de meio minuto antes de liberar o apetite nos fartos banquetes típicos dessas ocasiões: a razão e a importância das comemorações de natal e de ano novo.
Quando falamos em sustentabilidade ambiental e levamos o debate até as últimas conseqüências, o questionamento invariavelmente recai na necessidade de revermos o nosso processo civilizacional, nossa relação com a natureza e, principalmente, nossas relações com outros seres humanos. As possibilidades de se construir um mundo sustentável perpassam invariavelmente por questões de acesso e distribuição dos recursos ambientais para toda a humanidade, o que equivale dizer, a redução das desigualdades sociais, a erradicação da pobreza, a promoção da dignidade humana, e assim por diante.
O natal e o ano novo são eventos que deveriam propiciar, por sua natureza, um balanço sobre nossas atitudes em relação a esses objetivos: o natal porque, além de ser uma festividade religiosa, é também a comemoração, ainda que meramente convencional, do nascimento de uma personalidade marcante na história do mundo ocidental: Jesus Cristo, a quem se atribuem várias ações e ensinamentos sobre compaixão e solidariedade humana. E o ano novo porque, como o próprio nome diz e dispensa maiores explicações, é o dia da confraternização universal ou o dia mundial da paz.
Minha proposta para as festas de final de ano, portanto, além de evitar as lembrancinhas ou presentinhos (ou, se inevitáveis, que ao menos sejam úteis e, preferencialmente, duráveis e ecologicamente corretos), não exagerar na quantidade de comida ou bebida e evitar a encantadora, mas totalmente anti-ecológica chuva de papel picado no dia 31, é, curiosamente, dar sentido e praticar o que essas datas sugerem: refletir sobre a solidariedade e a compaixão, desejar um mundo menos violento e desigual, respeitar o próximo inteiramente. Se não pelo apelo religioso que essa sugestão possa ter, que seja, então, pela razão científica da sustentabilidade ambiental.
Quando falamos em sustentabilidade ambiental e levamos o debate até as últimas conseqüências, o questionamento invariavelmente recai na necessidade de revermos o nosso processo civilizacional, nossa relação com a natureza e, principalmente, nossas relações com outros seres humanos. As possibilidades de se construir um mundo sustentável perpassam invariavelmente por questões de acesso e distribuição dos recursos ambientais para toda a humanidade, o que equivale dizer, a redução das desigualdades sociais, a erradicação da pobreza, a promoção da dignidade humana, e assim por diante.
O natal e o ano novo são eventos que deveriam propiciar, por sua natureza, um balanço sobre nossas atitudes em relação a esses objetivos: o natal porque, além de ser uma festividade religiosa, é também a comemoração, ainda que meramente convencional, do nascimento de uma personalidade marcante na história do mundo ocidental: Jesus Cristo, a quem se atribuem várias ações e ensinamentos sobre compaixão e solidariedade humana. E o ano novo porque, como o próprio nome diz e dispensa maiores explicações, é o dia da confraternização universal ou o dia mundial da paz.
Minha proposta para as festas de final de ano, portanto, além de evitar as lembrancinhas ou presentinhos (ou, se inevitáveis, que ao menos sejam úteis e, preferencialmente, duráveis e ecologicamente corretos), não exagerar na quantidade de comida ou bebida e evitar a encantadora, mas totalmente anti-ecológica chuva de papel picado no dia 31, é, curiosamente, dar sentido e praticar o que essas datas sugerem: refletir sobre a solidariedade e a compaixão, desejar um mundo menos violento e desigual, respeitar o próximo inteiramente. Se não pelo apelo religioso que essa sugestão possa ter, que seja, então, pela razão científica da sustentabilidade ambiental.