Em tempos de preparação para o dia mundial sem carro e de Nova Marginal, encontrei essa versão do brasão do município de São Paulo, uma crítica que merece e deve ser passada adiante.
Embora em São Paulo a nossa preocupação com o uso excessivo do transporte particular não seja exatamente o uso abusivo ou indiscriminado do veículo particular (como para os europeus que idealizaram o movimento), mas porque este uso é determinado, para a maior parte das pessoas, pela necessidade de se locomover numa cidade gigantesca com uma rede de transporte público deficitária, será possível pedir ao cidadão paulistano que, nesse estado de coisas, abra mão de seu transporte particular?
Não é preciso ser especialista para perceber o caos que se tornou o trânsito na cidade, tampouco que a criação mais vias para aliviar os congestionamentos, além de ter sua eficiência altamente questionável, mesmo que venha a temporariamente resolver o problema da da fluidez do trânsito, ainda assim isso não resolve o grave, e cada vez mais agravado, problema da qualidade do ar da cidade.
Por isso, cada vez mais fica evidente (e inevitável) a necessidade de agirmos e repensarmos - não só os gestores da coisa pública, mas principalmente nós, moradores desta cidade - o que foi feito e o que precisa ser feito do transporte público. Como tornar a carona solidária uma prática comum. Como redesenhar o espaço público para que outras formas de transporte, como a boa e velha "magrela", possam ser de fato, uma alternativa segura e confortável. Como fomentar a geração de empregos nas regiões mais remotas da cidade, para evitar grandes deslocamentos. Ou seja, voltando ao ponto de sempre: pensar soluções coletivas para problemas coletivos.
Fica aí a minha sugestão para uma variação paulistana do dia 22 de setembro, o dia mundial sem carro.
Embora em São Paulo a nossa preocupação com o uso excessivo do transporte particular não seja exatamente o uso abusivo ou indiscriminado do veículo particular (como para os europeus que idealizaram o movimento), mas porque este uso é determinado, para a maior parte das pessoas, pela necessidade de se locomover numa cidade gigantesca com uma rede de transporte público deficitária, será possível pedir ao cidadão paulistano que, nesse estado de coisas, abra mão de seu transporte particular?
Não é preciso ser especialista para perceber o caos que se tornou o trânsito na cidade, tampouco que a criação mais vias para aliviar os congestionamentos, além de ter sua eficiência altamente questionável, mesmo que venha a temporariamente resolver o problema da da fluidez do trânsito, ainda assim isso não resolve o grave, e cada vez mais agravado, problema da qualidade do ar da cidade.
Por isso, cada vez mais fica evidente (e inevitável) a necessidade de agirmos e repensarmos - não só os gestores da coisa pública, mas principalmente nós, moradores desta cidade - o que foi feito e o que precisa ser feito do transporte público. Como tornar a carona solidária uma prática comum. Como redesenhar o espaço público para que outras formas de transporte, como a boa e velha "magrela", possam ser de fato, uma alternativa segura e confortável. Como fomentar a geração de empregos nas regiões mais remotas da cidade, para evitar grandes deslocamentos. Ou seja, voltando ao ponto de sempre: pensar soluções coletivas para problemas coletivos.
Fica aí a minha sugestão para uma variação paulistana do dia 22 de setembro, o dia mundial sem carro.