O evento ocorre em São Paulo no dia 24 de maio de 2009, às 16h, no Teatro Brincante, na Rua Purpurina, 428, Vila Madalena.
O jornalista e escritor Flávio Paiva faz 50 anos e comemora com o lançamento de um livro que trata da tragédia do consumismo na infância, de experiências pedagógicas empíricas, da força invisível da cultura, do lúdico como a liga da contação de histórias entre adultos e crianças e da urgência do brincar.
Na crise do padrão civilizatório que atinge o meio ambiente e as relações humanas a infância é a parte mais sacrificada. Em muitos países do mundo, inclusive no Brasil, estão sendo tomadas medidas de proteção à criança diante de um modelo que entrou em exaustão pelos desequilíbrios resultantes de suas próprias inconseqüências.
Os males e as soluções para esse grave problema do mundo contemporâneo estão reunidos no livro “Eu era assim – Infância, Cultura e Consumismo”, que o jornalista e escritor Flávio Paiva lança em Fortaleza neste sábado, dia 28 de março, no Centro de Referência à Infância – Incere. O livro é para adultos, mas vai ter show para crianças , com a Banda Dona Zefinha cantando músicas dos livros Flor de Maravilha e A Festa do Saci, de Flávio Paiva.
Em “Eu era assim – Infância, Cultura e Consumismo” Flávio Paiva revela que a única certeza absoluta com a qual a sociedade contemporânea se depara é a de que não há mais espaços para saberes e conhecimentos absolutos . A transdisciplinaridade é uma das características do tempo, dos olhares, das identidades e da comunicação em um mundo que se redescobre na sua própria crise de significados.
A construção da realidade cotidiana desorganiza a lógica do discurso linear e do olhar bem comportado sobre uma educação que não está mais somente na responsabilidade da família, da escola e da igreja , mas também dos meios de comunicação de massa e das redes sociais físicas e virtuais.
As perspectivas de sociabilidade e de sustentabilidade apontam para uma reeducação do múltiplo com o múltiplo e pelo múltiplo , que passa pelo fortalecimento da cultura, da cidadania, da importância da reconsideração da natureza e, sobretudo, pelo respeito à infância.
Em seu livro, Flávio Paiva presenteia o leitor com diálogos praticados na interdependência das disciplinas , nas interfaces das ciências humanas e sociais e no que seria uma proposta educativa do jornalismo, tendo como elementos de catálise o drama social vivido pela infância, diante da homogeneização cultural e do fenômeno do consumismo.
Em seus escritos, o autor, com curiosa estranheza e largado senso de participação, faz o cruzamento desses temas, pelos campos da educação, da literatura, do direito, da filosofia, da psicologia, da neurociência, da sociologia e da comunicação social , em falas cheias de expectativas e de crença na vitória da ética humana.
Do mesmo modo que as circunstâncias atuais fizeram desaparecer os absolutos, nas páginas de Eu Era Assim o único ponto conclusivo é o que coloca o processo como produto da discussão de idéias, opiniões e de conceitos.
Nenhum comentário:
Postar um comentário