segunda-feira, 4 de maio de 2009

I Jornada sobre mudanças climáticas e consumo sustentável

Divulgando...

O ICLEI – Governos Locais pela Sustentabilidade realizará de 18 a 20 de maio em Brasília a I Jornada Brasileira sobre Mudanças Climáticas e Consumo Sustentável.A jornada servirá para discutir e divulgar políticas públicas e suas relações com mudanças climáticas, consumo consciente e construção sustentável. A jornada incluirá o encontro nacional Políticas Públicas pelo Clima: Rumo a Copenhague (dia 18/5) e o seminário internacional Construções Sustentáveis para uma Nova Economia (19/5), além de oficinas temáticas (20/5).

Fonte: http://www.jornadaiclei.org/

Um comentário:

Anônimo disse...

AQUECIMENTO GLOBAL – OS DOIS LADOS DE UMA MESMA VERDADE
Apesar do processo de Aquecimento Global estar ocorrendo, os cientistas dividem-se. Uns acreditam ser mesmo um problema grave que demanda soluções imediatas com cortes drásticos nas emissões de gases que geram o aquecimento do planeta. Outros acreditam ser menos danoso e, deste modo, poderia ter soluções menos contundentes no curto prazo. Ou seja, para os não iniciados em pesquisas científicas – a grande maioria da sociedade – as dúvidas persistem.
No Fórum Internacional de Estudos Estratégicos para Desenvolvimento Agropecuário e Respeito ao Clima recentemente realizado em São Paulo, promovido pela Confederação Nacional da Agricultura e Pecuária (CNA), foi defendida e sustentada a tese de que não há necessidade de ações urgentes em relação ao atual contexto do aquecimento global.
Neste evento não se negou o processo de Aquecimento Global. Entretanto, antes de se adotar cortes drásticos nas emissões de gases com efeito estufa (emissões de carbono) – com reflexos sobre o ritmo da economia mundial – a prioridade deva se concentrar no melhor planejamento das cidades, privilegiando as propostas racionais que não tenham custos excessivos e sem compromissos fundamentados.
Ainda no evento foi discutido que a redução das emissões de carbono é um processo de elevado custo e baixo índice de eficácia na efetiva redução do problema, e argumentou-se que o momento é de investimento em pesquisas voltadas ao desenvolvimento de tecnologias de geração de energias limpas, sem a emissão de carbono.
É visível o conflito entre os cenários que antecederam a recente Conferência de Copenhagen (onde prevaleceu a divulgação de pesquisas voltadas aos cortes nas emissões) e a fase pós Conferência, em que despontaram, com grande intensidade, as pesquisas mais conservadoras em relação ao não corte das emissões como solução para o problema do Aquecimento Global.
Uma das conseqüências da discussão entre os especialistas presentes ao evento foi a vantagem brasileira na geração de energias limpas – biodiesel e etanol – o que pode garantir ao Brasil ganhos decorrentes da venda de tais produtos e tecnologia para outros países. Associado ao fato de que o uso da terra para o plantio de cana e produção de etanol não comprometeria a oferta de alimentos, e sendo um combustível renovável é uma solução ecologicamente correta de geração de energia limpa.
Outra conclusão do evento foi a necessidade de uma política integrada de agricultura, pecuária e silvicultura, que promovessem a fixação do carbono.
Entretanto, como um outro lado de uma mesma verdade, o comitê de Ciência e Tecnologia da Câmara dos Comuns do Reino Unido concluiu sua investigação sobre o chamado “Climagate”, no qual os pesquisadores da Universidade de East Anglia foram acusados de manipular dados sobre Mudanças Climáticas. O Comitê referendou que não havia evidência de que os cientistas exageraram em suas conclusões, o que favorece a tese da urgente necessidade de intervenção no ambiente.
Enfim, como fica a sociedade neste contexto de opiniões opostas? Fica a espera do consenso entre os cientistas. Mas quando ocorrerá?
Para conhecer a posição da sociedade da Região da Grande Vitória frente à problemática (causas, efeitos, prós e contras) do Aquecimento Global, o Núcleo de Estudos em Percepção Ambiental / NEPA está realizando uma pesquisa que irá trazer dados concretos que permitam caracterizar o nível de percepção ambiental da sociedade frente a este tema..
Roosevelt S. Fernandes, M. Sc.
Núcleo de Estudos em Percepção Ambiental / NEPA
roosevelt@ebrnet.com.br